A violência sexual é um dos motivos que explicam os
índices de gravidez na adolescência. Não são poucas as reportagens de histórias
em que meninas foram violentadas pelos próprios pais, padrastos ou outros
familiares, acabando por ficar grávidas.
A violência sexual está associada à ideia de submissão e inferioridade
femininas. Para satisfazer um instinto doentio definido como distúrbio psicológico, algumas pessoas ferem e
desrespeitam a dignidade humana. Crianças e adolescentes são frequentemente
vítimas destes casos, o que desencadeia casos de muito sofrimento, doença
mental e traumas nas suas vidas. A
maioria das crianças vítimas de abuso sexual, pensam que elas foram as culpadas
do ocorrido, ou então que é um castigo por algo errado que tenham feito.
O que acontece às meninas e adolescentes vítimas da
violência sexual?
. Muitas das adolescentes têm os bebés, que são
criados por elas ou pela sua família;
. Em alguns casos, os bebés vão para adoção;
. A maioria das vezes fazem abortos que colocam em
risco a sua vida, provocando lesões físicas e também psicológicas graves.
Como reagir?
Quando
a adolescente confia em alguém e confessa que foi vítima de violência sexual,
seja este um familiar ou não, essa pessoa deve imediatamente assegurar a
proteção dessa criança ou adolescente.
Se não souber o que
fazer, por se sentir incomodado/a ou chocado/a, deverá:
.
Incentivar, levar a criança/ adolescente a falar livremente do que acontece;
.
Demonstrar que percebe, leva a sério o que está a ouvir e compreende a angústia
por que está a passar;
.
Assegurar à criança que foi uma boa escolha contar o sucedido, mesmo que o
agressor seja um familiar;
.
Mostrar à criança/ adolescente que não teve/tem culpa da agressão sexual.
O que
devemos fazer pelas adolescentes vítimas de violência sexual?
.
Consultar um pediatra ou médico de família para provar a agressão;
.
Levar a vítima a fazer uma avaliação psiquiátrica para determinar os efeitos
emocionais da agressão sexual, como também avaliar a necessidade de ajuda
profissional para superar o trauma;
. Quando
a criança tem que testemunhar sobre a identidade do seu agressor, deve dar-se
preferência a métodos indiretos e especiais;
. Quando
a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual é importante dar-lhe
apoio para a ajudar no restabelecimento da sua autoconfiança, na confiança nos
outros adultos e na melhoria da sua autoestima.
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