Paula, 17
anos, estudante.
“Chamo-me Marcela, tenho 16 anos, estava a namorar há dois
meses quando resolvi ter uma relação sexual. Na hora, fiquei com vergonha de
pedir ao meu namorado para usar camisinha e simplesmente deixei acontecer. O que
eu não esperava era que, por conta desse único descuido, toda a minha vida
fosse mudar tanto e tão de repente. A minha menstruação atrasou pela primeira
vez e fiquei apavorada. Tentei esconder, mas a minha mãe percebeu e,
desconfiada, levou-me para fazer alguns testes. A gravidez foi confirmada”.
“Eu vivo com a minha mãe, o meu pai e um irmão mais novo em Engenheiro Pedreira, Baixada Fluminense. A minha gravidez, aos 15 anos, significou para mim o fim de meu sonho de entrar para a Marinha, pois para eu me alistar na Marinha tenho que ser solteira e sem filhos. Eu estava apaixonada por Alex e engravidei para tentar "prendê-lo". O que não deu certo, pois ele diz que está apaixonado por Edilene.”
Verónica, 14 anos, estudante.
"Fiquei grávida aos 14
anos e não tinha uma ideia sequer sobre o que fazer... Atualmente só se pensa
em 2 ou 3 soluções para a gravidez na adolescência, no entanto a maioria
esquece uma outra: a adoção. Foi a mais difícil decisão de minha vida. Eu vejo
tudo o que estou fazendo agora e penso onde estaria se tivesse o bebé comigo.
Eu não estava preparada para cuidar de um bebé. Isto só ocorreria alguns anos
mais tarde...E a coisa mais importante para mim é que o meu bebé tem um pai e
uma mãe que se amam."
Marcelo, 16 anos, estudante.
“Quando ela me disse que eu ia ser pai,
fiquei em estado de choque. Quem iria cuidar da criança? Eu não tinha condições
de sustentar uma família. Tive vontade de sumir."
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